O Iº e II Colóquios Internacional de Intercompreensão de Línguas Românicas,
realizados em 2013, e 2016 em Natal, teve como um dos objetivos fazer um
balanço das ações realizadas em prol da intercompreensão entre línguas
românicas, principalmente no contexto brasileiro.
Tivemos como um dos objetivos apresentar, explorar e analisar o potencial da
intercompreensão entre línguas românicas – aprendizagem por família de
línguas – como meio para a melhoria do ensino de línguas.
O II Colóquio de Intercompreensão deu oportunidade à sessão de solenidade da
criação da Rede Latinoamericana, que teve como membro fundador a professora
Elena Ceberio ou Paipe, como é mais conhecida no meio dos
intercompreendedores..
O II colóquio foi oportunidades de grandes encontros entre pessoas que se
conheciam há anos apenas por interações virtuais, como também encontro entre
pesquisadores e docentes com experiências diferentes de ensino (educação
básica, ensino superior); entre especialistas de línguas diferentes e de
estruturas de naturezas diversas (oficiais, institucionais, associativas)
que deram oportunidades ao surgimento de novos projetos, formações, encontro
latino-americano, MOOC etc.
O programa contemplou as modalidades de intervenção: conferências,
mesa-redonda, oficinas, comunicações e fórum de discussão.
As conferências versaram sobre o tema da abordagem plural e lugar da
intercompreensão.
As mesas-redondas tiveram como meta levar os participantes a adquirirem um
embasamento teórico sobre a intercompreensão de línguas românicas, assim
como conhecer os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos nas escolas e
universidades da Europa e América do Sul.
Nas oficinas, de dimensão prática, os participantes puderam vivenciar a
intercompreensão, a partir de métodos plurilíngues já existentes e de
atividades elaboradas pelos ministrantes, assim como tiveram ocasião de
elaborar atividades plurilíngues pensando em seu público alvo. As
atividades propostas pretenderam envolver os participantes, na sua grande
maioria professores de educação básica de escolas pública, de forma a
encorajá-los a aplicar a intercompreensão de línguas românicas em seus
contextos profissionais.
Em todas as modalidades os expositores utilizaram sua língua materna na
oralidade, misturaram as línguas de seu conhecimento ou variaram a língua da
apresentação.
Os documentos em Power-point (ppt), por exemplo foram apresentados em
francês, espanhol, português ou italiano.
As respostas aos questionários e comentários gerais salientam a coerência
geral do colóquio devido à complementariedade das intervenções.
Os pontos de vistas estatísticos, sistêmicos e estratégicos encontraram suas
coerências nos resultados de pesquisas, assim como nos relatos de
experiências de campo.
Segue neste link a publicação on-line, em francês, do Professor Jean Pierre
Chavagne, L’intercompréhension, un autre catalyseur du dialogue planétaire
Rede latinoamericana de intercompreensão